Quando os portugueses descobriram o Brasil, entraram em nossas terras pelo Estado da Bahia. Desde essa época, passou a servir como ponto de entrada de negros, traficados, além desses, entravam pelo porto de Salvador, materiais para a construção da cidade, cabeças de gado, alimentos, mudas de cana-de-açúcar e coqueiro, todos importados da Europa.
Em 1549, os portugueses fundaram Salvador, como Capital do Brasil. Essa cidade foi construída em um terreno elevado, onde a alta aristocracia poderia observar possíveis invasores. Construíram casarões luxuosos, oferecidos aos principais funcionários do governo e senhores de engenho. Os escravos ficaram com as terras baixas, onde foram construídas as senzalas e os lugares onde eram castigados, como os troncos. Hoje esse lugar é mais conhecido como Pelourinho e é um dos principais pontos turísticos da capital baiana.
Pelourinho e tronco – lugar onde escravos eram amarrados e maltratados
A cidade foi crescendo, sempre com os ricos morando na parte superior e os pobres na parte baixa.
Uma das principais características da cidade de Salvador são as ruas estreitas, escuras e os casarios amontoados uns sobre os outros. O colorido diferente das casas proporciona à cidade as características de pequenos lugarejos de Portugal.
Dizem que Salvador possui 365 igrejas, sendo uma para se rezar em cada dia do ano, tornando a mesma uma capital bem rica em sua religião predominante: o candomblé, de origem afro-descendente.
Como a religião, outras formas de cultura ficaram caracterizadas pela cultura do negro, como a música, as roupas, as artes, a culinária e etc.
Ficou conhecida também como Bahia de todos os santos, por ter sido descoberta pela entrada do mar (baía), no dia primeiro de novembro, dia de todos os santos na religião católica.