Tudo Sobre Informática

 

QUASE IGUAL AO HOMEM

Será que o homem é capaz de inventar algo mais inteligente do que ele? Essa é a dúvida que aparece quando pensamos na história dos computadores. Tudo começou com uma máquina simples. Mas foi evoluindo tanto, que hoje essa máquina calcula, organiza dados, guarda informação — tudo o que a nossa mente faz, mas com muitíssimo mais velocidade e precisão! É praticamente um cérebro eletrônico. E o mais incrível é que quem fez isso tudo foi o homem... Mas ainda bem que os computadores são apenas mais rápidos - a inteligência continua por conta do homem!

E pensar que tudo isso começou com um trambolhão!

 

Você resolve ligar seu computador para navegar no Canal Kids. Para isso, vai até um quarto enorme, maior do que um apartamento de dois quartos. Nesse lugar, as paredes são cobertas por máquinas, como se fossem armários. Nelas, há centenas de botões, fios pendurados e dezenas de luzes que não param de piscar. Para apertar o botão de ligar, você começa a suar frio, porque não sabe onde diabos ele está. Por isso, pede a ajuda de dois técnicos que monitoram o computador, dia e noite, dentro dessa sala.

Se o seu micro fosse igual ao primeiro computador já construído no mundo, seria assim. O Eniac, como se chamava (sigla para Integrador e Computador Numérico Eletrônico, em inglês), tinha um metro e meio de altura e mais de 20 metros de comprimento. Foi construído em 1946, por John Mauchly e John Eckart Jr., ambos americanos. Era muito diferente do que a gente entende hoje por computador. Não tinha monitor nem teclado. Muito menos mouse.

Além do tamanho imenso, o primeiro computador da história tinha outras curiosidades. Ele pesava trinta toneladas, o equivalente ao peso de dez hipopótamos. E não era muito inteligente, não: errava em várias operações, quebrava muito e raciocinava com lentidão. Se você pedisse para ele fazer uma conta de multiplicar, ele demorava onze segundos! Mas tudo bem. Por ser o primeirão, tinha o direito de não ser perfeito.

Foi então que começou aquela história de zeros e uns, mais conhecida como c
ódigo binário!

 

 

O Eniac foi criado para ajudar a decifrar códigos secretos, usados na Segunda Guerra. E ele só fazia isso graças às suas 18 mil válvulas. Cada válvula funcionava como um interruptor de luz, que ligava e desligava, soltando pequenas cargas elétricas. Esse movimento era interpretado assim: se a válvula ligasse, o computador entendia um 0 (zero). Se desligasse, era um 1. O computador lia esses zeros e uns, e ia formando combinações de números, assim: 00111010111001, por exemplo. Cada seqüência dessas significava uma coisa.

Até hoje é assim. Os zeros e uns compõem os bits, a unidade básica da linguagem dos computadores. Mas os micros de hoje não têm mais essas válvulas, que eram enormes e esquentavam muito. Inventada em 1906, a válvula foi substituída somente em 1948 pelo transistor, um dispositivo menor e mais prático, mas que também transformava os sinais elétricos nesses zeros e uns. Se o transístor não existisse, não haveria computadores de pequeno porte, nem telefones celulares ou relógios de pulso elétricos. Ele está em toda parte!

E então, surgiram os "sanduíches de silício"!

 

Computador é uma invenção recente, mas já mudou tanto! É só olhar para quem não troca de micro há quatro anos para ver como essas máquinas rapidamente viram peças de museu. O primeiro computador parecido a esses que a gente tem em casa ou na escola apareceu em 1977. Era o Apple II, criado por um norte-americano chamado Steven Jobs, dono da empresa Apple (que faz toda a linha de computadores Macintosh).

O Apple II era parecido com os micros de hoje, pois era fácil de ligar, mexer e transportar. Depois disso, foram aparecendo vários outros. Todos já tinham essa forma básica de hoje: teclado, monitor e unidade central de processamento, a CPU. Esses computadores de uso pessoal ficaram conhecidos como PCs (do inglês Personal Computer)

Esses micros não funcionavam com válvulas, como o Eniac, mas com transistores, que foram evoluindo e ficando cada vez menores. Também ganharam um novo material, o silício, que é um tipo de areia refinada. Nos anos 60, um grupo de americanos descobriu que era possível fazer um transistor especial, usando uma espécie de "sanduíche de silício". Era o chip, o componente básico dos computadores da atualidade, que processam informação cada vez mais rápido.

Foi aí que começou a era dos chips...

 

Quem inventou o chip foi a Intel, uma empresa que existe até hoje e é uma das mais poderosas do mercado de informática. Um de seus fundadores, Gordon Moore, criou uma regra que ainda é válida: os chips de computadores dobram sua capacidade de processar informação a cada 18 meses. É por isso que um computador antigo acaba virando velharia: porque sempre tem outro mais rápido nas lojas. Ou sendo inventado.

Um pouco depois da criação do primeiro computador pessoal, Bill Gates, o dono da Microsoft, começou a fazer programas adaptados para os PCs. Gates foi tão esperto, que adaptou um sistema operacional antigo, chamado DOS, aos micros domésticos. Surgia então o Windows, o sistema que roda na maior parte dos computadores do planeta. Hoje Bill Gates é um dos sujeitos mais ricos do mundo.

A história básica do computador você já conhece! Agora, só falta conhecer o kit básico!

 

Pense em tudo o que pode ser feito com um computador. Desde navegar na Internet até desenhar, passando por escrever cartas, montar tabelas, calcular dados, organizar documentos, e tudo o mais. Cada um, na verdade, usa seu micro para uma coisa diferente. As alternativas são muitas. Ainda mais porque, nestes últimos vinte anos, surgiram centenas de acessórios que ajudam a explorar as capacidades dos micros.

O conjunto fundamental é um monitor, um teclado e um mouse — que tem uma história bem divertida. Quem inventou esse aparelhinho, que hoje parece que já nasceu junto com o micro, foi a Xerox, a mesma empresa das fotocópias de papel. Os pesquisadores descobriram um jeito prático de apontar as coisas na tela, com um dispositivo que rolava sobre a superfície da mesa.

Parecido com um camundongo, ele foi batizado como mouse, que significa rato em inglês. Só que a Xerox não quis ir adiante com seu invento, porque o achava pouco prático! Bobagem. Outras empresas, como a Microsoft e a Apple, copiaram a idéia. Aí, já viu. Computador sem mouse é como bicicleta sem roda.

Hoje, existem tantos acessórios que escolher um deles é uma dúvida cruel!

 

PARA DESENROLAR OS NÓS DA SUA CABEÇA...

Só porque todo mundo usa essas palavras o tempo todo, não é motivo para ficar sem graça de perguntar o que elas querem dizer. E até quem faz pose de Dr. Sabe-Tudo pode se embananar para explicar o que elas significam. Nesse glossário de informatiquês, você vai ver que tecnologia não é nenhum bicho-de-sete-cabeças!

Se você não encontrar algum termo que deseja conhecer, escreva e conte pra gente!

Começando pelos famosos bits!

 

A palavra bit é uma abreviatura de "Binary Digit" (em inglês, "dígito binário"). Um bit é o menor pacotinho de informação que um computador armazena. E ele só pode ser um 0 ou um 1. Esse sistema de numeração só com dois dígitos (no caso, o 0 e o 1) se chama sistema binário. É um sistema com o qual nós, pobres mortais, não estamos muito acostumados, porque no dia-a-dia usamos o sistema decimal (de dez dígitos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). O sistema binário é usado praticamente só em computadores, e é o que forma suas linguagens. Sozinho, ele não significa muita coisa: é como se fossem as letras do nosso alfabeto. Para formar palavras e frases, a gente precisa de muitas letras. Para o computador guardar informações, precisa de muitos, muuuuuuitos bits!

É por isso que existem os bytes!

 

Os bits gostam de andar em bando no "computês": mais exatamente, em bandos de oito. Esses grupos de oito bits formam os bytes. Então, um byte é um conjunto de oito bits, como esse: 10101010. Por que oito bits e não dez, por exemplo? Bem, depois de mais de 50 anos tentando de várias maneiras, os pesquisadores acharam que essa era a melhor forma de agrupar bits: em grupos de oito.

Os bytes são bastante usados para representar letras, números e sinais de pontuação (caracteres) em documentos de texto – isso quer dizer que eles sozinhos significam bastante coisa. Cada byte então corresponde a um sinal ou a uma letra. E lá vem a matemática: se um byte tem oito bits, existem 256 combinações possíveis de bytes. Dois bytes, ou 16 bits, podem ter 65.535 combinações diferentes. E por aí vai. É conta que não acaba mais!

E PARA QUE SERVEM ESSES BYTES?

É como se o computador fosse uma caixa de bombons vazia. Cada caixa de bombom tem espaço para guardar um determinado número de bombons, não é? Algumas têm espaço para cinco, outras para dez... Só que o computador não guarda bombons, e sim bytes.

E apesar de poder guardar muito mais bytes do que uma caixa pode guardar bombons, ele também não é nenhum "saco de bytes" sem fundo! Tem espaço para guardar só um determinado número de bytes, que varia de computador para computador.

Quando você escreve um texto no seu computador, o programa vai usar 1 byte de memória para cada caractere (número, sinal, ou letra – espaço também conta). Assim, se você escreve "lua", ele usa três bytes para guardar a palavra. Ou 24 bits. Por isso é legal ter um computador com bastante espaço de armazenamento: deu para perceber que qualquer frase pequena ocupa um montão de bytes...

Para armazenar quantidades grandes de informação, existem os monstros kilobyte, megabyte...

 

 


QUANTO BYTE!

Quando se fala em um montão de bytes, é comum ouvir coisas como kilobytes, megabytes e gigabytes. Mas o que são esses monstros?

Um kilobyte (KB) é mais ou menos 1.000 bytes.

Um megabyte (MB) é mais ou menos 1.000.000 de bytes.

Um gigabyte (GB) é mais ou menos 1.000.000.000 de bytes.

Um terabyte (TB) é mais ou menos 1.000.000.000.000 de bytes.

Um petabyte (PB) é mais ou menos 1.000.000.000.000.000 de bytes.

A gente agrupa os bytes dessa forma para lidar com eles com mais facilidade. Assim como fica mais fácil falar dez quilos e meio de feijão do que falar dez mil e quinhentos gramas de feijão...

Os mais comuns são o kilobyte, o megabyte e o gigabyte. Terabyte está se tornando mais comum hoje em dia, mas petabytes são mais raros. E existem ainda os raríssimos monstrengos exabyte, zettabyte e yottabyte:

Um exabyte (EB) é mais ou menos 1.000.000.000.000.000.000 de bytes.

Um zettabyte (ZB) é mais ou menos 1.000.000.000.000.000.000.000 de bytes.

Um yottabyte (YB) é mais ou menos 1.000.000.000.000.000.000.000.000 de bytes.

Só para ter uma idéia da quantidade de bytes que os computadores usam, um CD inocente tem 650 megabytes! Haja byte para uma coisa tão pequena...

E sistema operacional, você sabe o que é?

 

Sistema operacional, ou plataforma, é um programa que gerencia o armazenamento e recuperação das informações no computador. Os programas como o Word, o Excel, o Internet Explorer, o Netscape, etc. só podem rodar sobre um sistema operacional, ou seja, sobre uma plataforma. Se o computador fosse uma casa, a plataforma seria o alicerce, e os programas seriam os móveis. Já viu colocar móveis em um lugar sem chão? As plataformas mais famosas são o Windows, MacOS (de Operational System, o sistema dos computadores Macintosh), o DOS e o Linux. Cada uma aceita só os tipos de programas que "combinam" com elas. O Word funciona no Windows e no MacOS, mas não no Linux, por exemplo.

Já o hardware é sua máquina: monitor, caixinhas de som, teclado, disco rígido... Um técnico em computação, por exemplo, é especialista em hardware. Se seu monitor estiver com problema, ele pode consertar.

Software
são os programas. Um analista de sistemas é especialista em softwares, e os programadores criam esses softwares. O hardware precisa do software e vice-versa. É um caso de paixão à primeira vista: um não vive sem o outro.


O disco rígido faz parte do hardware. Ele é, como o próprio nome diz, o disco dentro do seu computador que guarda seus bytes, ou seja, todas as informações que você gravou nele. É como se fosse uma fita de vídeo cassete ou um CD de música. Quando você quer ver um filme ou ouvir uma música, basta localizá-los nos meios em que foram gravados, e pronto! Você poderá assistir ao filme ou escutar a música que você quiser!

No hardware tem também o processador, ou chip principal, que é o cérebro do computador. É ele quem executa os programas, faz cálculos, etc. Só que em vez de ter idéias próprias, como todo cérebro que se preza, ele precisa dos comandos de quem está usando o computador.

Esses comandos chegam até ele pelo mouse e pelo teclado, ou mesmo pelos programas que você está executando, como Word, Excel, etc. Aí sim, ele vai usar a cabeça – ou melhor, o processador.

Agora, quando o assunto é Internet, entram em cenas alguns palavrões, como protocolo...

 

UMA REDE PARA DEITAR E ROLAR

Se você chegou até aqui, é porque sabe melhor do que muita gente o que é Internet, a rede mundial dos computadores. Para você, ela já faz parte do dia-a-dia. Filha dos avanços da computação com a invenção dos satélites, que permitiram a comunicação entre pontos diferentes do planeta, a Internet nasceu por razões de segurança. Hoje se tornou uma febre que revolucionou completamente a comunicação global.

 

Lembra da história dos pacotinhos de informação? Pois é. Um protocolo é um código inventado para que os computadores "conversem" entre si. Imagine uma reunião com pessoas de várias partes do mundo. Se não for escolhida uma língua única, ninguém vai se entender. O protocolo que permite que as informações viajem pela Internet até a sua máquina é o TCP/IP (do inglês Transfer Control Protocol/Internet Protocol).

Na verdade, eles são dois tipos de protocolo que trabalham juntinhos. O TCP divide a informação em pacotinhos e as remonta quando elas chegam ao seu destino. O IP é responsável pelo caminho que essas informações devem seguir.

Já a rede é a integração de computadores. Uma rede interliga computadores por meio de cabos especiais. Assim, você pode acessar informações e arquivos de outras máquinas em seu computador.

E o que é esse negócio de formato e resolução?

 

Formato é o modo como uma informação foi "embalada" pelo computador. A informação pode ser uma figura, um texto, um programa, uma animação... Existem formatos só para textos, como o formato txt e o doc (utilizado no Word, por exemplo); formatos só para imagens (como o jpg, o gif, o tif)... Cada formato tem um jeitão só dele. Uma mesma informação pode ser gravada em vários formatos, mas vão ficar diferentes. Assim como um presente vai ficar diferente se for embalado em um papel azul ou em um vermelho, por exemplo. O presente não muda, mas a forma dele, sim.

A resolução é uma coisa um pouco mais difícil de definir. Pense em uma música gravada em uma fita cassete ou em um CD. Qual das duas formas vai oferecer um som mais claro, mais nítido, sem interferência? Com certeza, a do CD. Isso porque o som no CD é gravado em alta resolução, quer dizer, gravado de forma tão completa que até os mínimos detalhes do som estão lá.

É como se absolutamente todas as informações da música fossem gravadas. A TV a cabo também tem alta resolução, ou seja, a imagem é apresentada em todos os seus detalhes. Então sempre que uma imagem ou um som for gravado assim tão detalhadinho, é porque foi gravado em alta resolução. Dá para imaginar que para gravar tanta informação, são necessários muitos bytes, não é?

Se você já está cansado de ouvir falar de e-book, wap, download, entenda!

 

O e-book, ou livro eletrônico, é um livro em formato digital. Ou seja, é um arquivo de texto qualquer, só que em vez de ter umas cinco ou dez páginas, pode chegar a ser um catatau de 300 ou 400 páginas! Existem sites que contêm muitos e-books disponíveis para quem quiser baixá-los, ou seja, copiá-los em seu micro. Muitos são bibliotecas, e alguns são editoras que só publicam livros nesse novo formato, como a iEditora (www.ieditora.com.br) e a E-books. Algumas cobram pelo serviço, outras deixam os livros por lá para quem tiver interesse em copiar.

Dá para ler um livro eletrônico no seu micro mesmo, mas existe um aparelhinho só para isso. O aparelhinho especial para ler e-books é bem pequeno, quase do tamanho de uma calculadora. Ele funciona mais ou menos como um laptop (aqueles computadores que parecem uma malinha, que a gente pode carregar para todo lugar), mas é bem menor e só serve para ler texto. É que o livro eletrônico, até agora, não tem desenhos coloridos, por exemplo.

O WAP,ou Wireless Application Protocol, em português significa "protocolo de programa sem fio". É uma tecnologia superlegal que permite que o celular acesse a Internet.

 

E o Download? Bom, download significa "baixar" um arquivo que estava na Internet para o seu microcomputador. Ou seja: é copiar esse arquivo e guardá-lo na sua máquina, seja ele de texto, imagem ou som. O arquivo pode ser de um monte de jeitos: texto, figuras, sons... pode até ser um e-book!

Dependendo do tamanho do arquivo e da sua conexão à Internet, esse processo pode demorar muito, ou ser bem rapidinho.

Hoje em dia os pesquisadores do mundo todo estão suando a camisa para fazer com que os arquivos se tornem cada vez menores, e a gente não perca aquele tempão fazendo download... e fique irritado pra chuchu.

Um dos caminhos conhecidos para isso é fazer a compressão dos arquivos... uma invenção bem legal!

Compressão quer dizer "espremeção" (se essa palavra feia existisse!). Sabe as garrafas que os mergulhadores usam para respirar debaixo d'água? Pois é, aquelas garrafas contêm ar comprimido (no caso dos mergulhadores, é o oxigênio, o gás que respiramos). Muito ar foi espremido para caber numa garrafa pequena, para que os mergulhadores possam ter bastante ar e não precisem ficar com um tanque nas costas! Com os arquivos funciona de um jeito parecido, só que em vez de ar, se comprimem bits, bytes, megabytes... Comprimir um arquivo é espremê-lo para que ele fique bem pequenininho, e assim possa ser enviado pela Internet sem dificuldades.

E o famoso MP3 nada mais é do que um sistema de compressão para música. O formato MP3 diminui o número de bytes numa música sem prejudicar a qualidade de seu som.

Funciona assim: um CD "guarda" as músicas como informações digitais, isto é, em bytes. Só que as informações num CD ocupam muitos e muitos bytes (uma música de 3 minutos ocupa mais ou menos 32 milhões de bytes de espaço!).

É byte demais para baixar um arquivo. Fica muito pesado, e demoooora... Para "baixar" uma musiquinha de nada num formato como o do CD levaria mais ou menos duas horas! Isso porque a música gravada em CD está em formato de alta resolução.

O que o formato MP3 faz é comprimir o som de tal forma que o download dessa mesma musiquinha não dure mais que uns minutos. Com ele, uma música fica reduzida a mais ou menos 10% de seu tamanho original. Assim, uma música de 32 MB passa a ter somente cerca de 3 MB! Não só o download se torna rápido e possível, como também fica fácil guardar músicas no computador, sem ocupar tanto espaço. Não é à toa que o MP3 já virou uma verdadeira mania na Internet!

Já o algoritmo de compressão é um miniprograminha especializado em espremer informações! Existem muitos algoritmos de compressão por aí, um para cada tipo de informação. Um dos mais conhecidos, o ZIP, é usado para comprimir principalmente textos. Os arquivos GIF e JPG, por exemplo, são imagens comprimidas. O MP3, que tanto tem dado o que falar (e ouvir!), é usado para comprimir o som. Assim "empacotadas" em pouco espaço, essas informações podem viajar pela Internet com mais facilidade, belas e faceiras...