Bacia Amazônica

A bacia do rio Amazonas não é somente a maior bacia hidrográfica do Brasil, mas também a maior do mundo, com cerca de sete milhões de km2, sendo que quatro desses estão em terras brasileiras.

Sua localização é ao norte do país, região de planície, sendo responsável pelo desenvolvimento econômico do estado através do transporte hidroviário, que, em razão do grande volume de águas, permite o fluxo de grandes navegações.

Faz limite com o planalto das Guianas (N), planalto Central (S), oceano Atlântico (L) e cordilheira dos Andes (O).

A nascente do rio Amazonas está no Peru, no planalto de La Raya, com o nome de Vilcanota. O sentido que correm suas águas é para o leste, até desaguar no oceano atlântico.


Percurso do rio Amazonas

À medida que desce no sentido do Brasil, vai mudando de nome: Ucaiali, Urubamba e Marañon, até chegar ao país, onde recebe o nome de Solimões. Já nas proximidades com a foz do Rio Negro, seu principal afluente, passa a se chamar Amazonas.

Outros afluentes importantes da bacia do Amazonas são: Jaravi, Jaruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, pela margem direita. Do lado esquerdo estão, além do Rio Negro, Japurá, Jarí e Trombetas.

O rio Amazonas tem largura aproximada de cinco quilômetros, nem sempre sendo possível ver a outra margem do rio, devido à largura. A parte mais estreita do rio recebe o nome de Estreito de Óbidos. Nessa, a medida cai para um quilômetro e meio, facilitando a vista e o acesso à outra margem.

Entre os meses de janeiro a abril, na época das chuvas, acontecem as enchentes dos rios, sendo possível assistir um dos maiores espetáculos da natureza, a pororoca, encontro das águas do rio Amazonas com o oceano atlântico, formando ondas gigantescas de barulho assustador.

Na foz do Amazonas, a água do mar perde a salinidade, em virtude do grande volume do deságue do rio. As praias da região são maravilhosas e com mar de água doce.